O ATLETA HIPERTENSO
O ATLETA HIPERTENSO
por Daniel Coriolano MÉDICO CRM/CE 13090
No atleta diagnosticado com hipertensão é prudente que seja pesquisado as causas que justifiquem tal situação clínica, mesmo sabendo que na maioria dos casos não se torna evidente sendo chamada de hipertensão essencial ou primária. Inclui portanto a busca de outros fatores considerados de risco para eventos cardiovasculares (como infarto agudo do miocárdio ou mesmo acidente vascular encefálico), lesões dos chamados “órgãos-alvos” (artérias, cérebro, retina, coração e rins) e outra doenças.
As causas de hipertensão secundária ocorrem em menos de 5% dos atletas hipertensos e pessoas ativas do ponto de vista do exercícios físico. Pode relacionar-se com afecções da tireoide, problemas cardíacos congênitos, das glândulas adrenais, nefropatias ou relacionados com fatores extracorpóreos como alta ingesta de sódio e/ou álcool, uso de determinados anticoncepcionais, anabolizantes ou drogas ilícitas.
Ao ser decidido a implementação da farmacoterapia para o atleta hipertenso, o médico leva em conta o esporte que o indivíduo pratica, pois algumas classes medicamentosa são destacadas como doping como os diuréticos ou conforme a modalidade como os betabloqueadores para esportes de tiro. De forma geral os inibidores da enzima conversora da angiotensina (Ex.: Captopril, enalapril), antagonistas de receptores AT1 da angiotensina II (Ex.: Losartana) e alguns antagonistas dos canais de cálcio são as melhores opções terapêuticas visto que apresentam pouca ou nenhuma repercussão no resposta fisiológica ao exercício (não deprimem resposta cardíaca, não possuem efeito arritmogênico ou mesmo não deterioram a emprego de componentes energéticos)
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